18 de abr. de 2013

Criaduras



Foi uma verdadeira avalanche de araras na cidade nesta semana...No trânsito, no parque...Até então achei que só eu via o espetáculo... 

Um dia depois recebi uma foto do lugar em que trabalho com uma arara pousada em nosso telhado! Que alegria receber essas belezuras tão perto assim...

Precisei ir a um lançamento do livro "Araras da Cidade" recentemente pra me lembrar como elas são divinas...de "lambuja" um cd com as fotos e músicas para acompanhar... o pacote completo! É um trabalho belíssimo... 

Voltando às criaduras, título da postagem, cada vez me convenço mais de que, com arte, pode-se refazer o que internamente está desfeito. Um comentário sobre a saúde indígena e seus altos índices de suicídio, exemplos de atendimentos e ZÁZ (como diria o Chaves) , um ponto de início de mudança: a arte. A arte enquanto sublimação. Vamos lá, tema de mestrado em evidência... ver o que Freud diz sobre isso... 

Pena que a criação em arte também surge de uma dor... por isso digo: Cria dura... é duro abrir o casulo e criar algo... Mas uma hora ele alça vôo... Mas nenhuma borboleta sai do casulo sem estar grudada em algo, ela fica pendurada em um ramo até poder sair dali. Pra mim, esse ramo é a transferência ao analista, é um amigo especial, um amor especial, algo assim, muito especial! 

A criadura vira criatividade (Cria atividade). 

Vamos criar, ativos, algo para o futuro?! 

Criadura? Só por um período... até poder voar!