23 de jun. de 2014

Encontros e despedidas



“Mande notícias do mundo de lá, diz quem fica. Me dê um abraço, venha me apertar. Tô chegando...”

O primeiro blog que fiz tinha como descrição a psicanálise, as letras e a música. Mudei de nome, mais uma vez, e mais outra...ainda não sei bem como chamá-lo...essa coisa de blog é também tão sem contato...fico sem afeto com ele. Mas as vezes quero escrever...e aí volto para a página que é “minha”, tem música, psicanálise, letras, poesias... muita coisa junto. Que nome se dá pra isso?
Voltar nem sempre é bom. Tem gente que luta para não voltar a se comportar como não lhe faz bem. Tem gente que precisa sempre voltar para rever pessoas.
Encaixo-me nesta opção.
Mas, oras, que texto auto-referente. Não sou boa nisso. Gosto de ouvir as estórias de outros, sobre expressar a minha ainda estou aprendendo.
Bem, de repente alguém se identifica, e até gosta um pouco de ficar por aqui alguns minutos, lendo. (...)
Retomando,
é sobre os retornos mesmo que quero escrever. As voltas que precisamos fazer para rever as pessoas. E há tantas músicas sobre isso: “Por isso eu corro demais, só pra te ver ...”; “Um dia te levo comigo e de saudades suas eu não choro mais...”. Cada um deve se lembrar de uma.
Os retornos que nos fazem andar kilômetros e mais kilômetros para um abraço a mais, uma lágrima a mais, um eu te amo a mais. Só mais um, e depois mais um...pra parecer que não tem final e que a gente nem é sozinho mesmo afinal.
Mas tem final. E somos só, afinal.
Neste intervalo todo ao qual chamamos vida, o bom mesmo é ter companhia.  Abraçar a mãe e o pai, os irmãos, a família que mora distante, os amigos. Enfim, as pessoas de uma vida inteira.
...“Melhor ainda é poder voltar quando quero...”

Voltar pode ser até bom,
se é pra ser feliz.

Mãe, 
já tenho saudades!