“Mande notícias do mundo de lá,
diz quem fica. Me dê um abraço, venha me apertar. Tô chegando...”
O primeiro blog que fiz tinha
como descrição a psicanálise, as letras e a música. Mudei de nome, mais uma
vez, e mais outra...ainda não sei bem como chamá-lo...essa coisa de blog é
também tão sem contato...fico sem afeto com ele. Mas as vezes quero
escrever...e aí volto para a página que é “minha”, tem música, psicanálise,
letras, poesias... muita coisa junto. Que nome se dá pra isso?
Voltar nem sempre é bom. Tem
gente que luta para não voltar a se comportar como não lhe faz bem. Tem gente
que precisa sempre voltar para rever pessoas.
Encaixo-me nesta opção.
Mas, oras, que texto
auto-referente. Não sou boa nisso. Gosto de ouvir as estórias de outros, sobre
expressar a minha ainda estou aprendendo.
Bem, de repente alguém se
identifica, e até gosta um pouco de ficar por aqui alguns minutos, lendo. (...)
Retomando,
é sobre os retornos mesmo que
quero escrever. As voltas que precisamos fazer para rever as pessoas. E há
tantas músicas sobre isso: “Por isso eu corro demais, só pra te ver ...”; “Um
dia te levo comigo e de saudades suas eu não choro mais...”. Cada um deve se
lembrar de uma.
Os retornos que nos fazem andar
kilômetros e mais kilômetros para um abraço a mais, uma lágrima a mais, um eu
te amo a mais. Só mais um, e depois mais um...pra parecer que não tem final e
que a gente nem é sozinho mesmo afinal.
Mas tem final. E somos só,
afinal.
Neste intervalo todo ao qual
chamamos vida, o bom mesmo é ter companhia.
Abraçar a mãe e o pai, os irmãos, a família que mora distante, os
amigos. Enfim, as pessoas de uma vida inteira.
...“Melhor ainda é poder voltar
quando quero...”
Voltar pode ser até bom,
se é pra ser feliz.
Mãe,
já tenho saudades!
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