4 de ago. de 2015

O senhor algemado e as conveniências da vida



Bem que Daniele poderia morar mais pertinho, assim eu descobriria mais palavras em bem menos tempo...

Com algumas palavras eu faço um poema,
com alguns poemas um livro, 
com um livro já não tenho mais nada,
pois se o lancei,
já não é mais meu, 
por isso preciso de mais e mais palavras e de um blog para desenterrar de vez em quando. 

Escrever para mim é sempre um exercício de acalmar. Escrevo e me acalmo. 
Nos últimos dias tenho sentido fortes dores de estômago então, vou escrevendo para acalmar os sucos gástricos. 

Assistindo o jornal, hoje pela manhã, e vendo um senhor algemado andando por um corredor que não era de sua casa bonita, eu senti vontade de escrever sobre as conveniências da vida. Palavra que surgiu de uma conversa com Daniele (é claro). A operadora azulzinha que tenha vida longa! 

As conveniências que me desculpem, mas ô lugarzinho pra ter gente a toa (nem todo mundo vai, mas que tem, tem.)
Falo das conveniências, que de tão sociais, me lembram as fortes dores no estômago, de tão ruins. 

Convém obter, mesmo que a força, todo benefício possível? 
Convém, depois de tanto se beneficiar, estar preso? 

O que convém, 
afinal, 
para um sujeito
ilegal:
aparecer, ser visto, 
comprar, ter.
Não convém a ele: ser.
Pois ser preso, 
que conveniente!











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